domingo, 28 de agosto de 2011

Webquest

O que é Webquest?
A WebQuest é uma atividade didática para os ensinos Fundamental, Médio e Superior para incluir nas aulas a Internet, em especial a busca de informação na Rede . Pode desenvolver o pensamento reflexivo e crítico dos alunos, como também estimular a sua criatividade. Foi proposta pelo Professor Bernie Dodge, da Universidade de São Diego, em 1995.

Objetivo:
O principal objetivo da WebQuest é desenvolver a pesquisa dos alunos em sites da Internet com critérios e perguntas especificadas pelos professores. A busca pode ser realizada em grupos ou individualmente, conforme o tempo disponível, o tema curricular abordado e a idade dos alunos.  Contudo, é importante ressaltar que apresenta melhores resultados se realizada em grupos.
Pelas WebQuests, propõem-se aos alunos a resolução de um determinado problema e, ao finalizar a tarefa, eles expõem de algum modo suas conclusões. Os estudantes simulam um papel, por exemplo, ser jornalista para investigar a crise energética que afeta uma região.
Desse modo, as WebQuests utilizam problemas ou situações do mundo real e tarefas autênticas para despertar o interesse dos alunos. Sua base teórica é construtivista, o que permite aos alunos transformar a informação e compreendê-la. Suas estratégias de aprendizagem colaborativa ajudam os estudantes a desenvolver habilidades e a contribuir com o produto final do grupo, que pode ser uma produção escrita, oral ou eletrônica, uma obra teatral, um jornal escolar e um material de divulgação, entre outros.

Como desenvolver uma webquest?
Para desenvolver uma WebQuest é necessário criar um site que pode ser construído com um editor de HTML, serviço de blog ou até mesmo com um editor de texto que possa ser salvo como página da Web.


Podemos distinguir seis elementos em uma Webquest:

Introdução: apresenta as informações básicas aos alunos, orientando-os sobre o que vão encontrar na atividade proposta. Além disso, tem como objetivo despertar o interesse deles para realizar o trabalho, isto é, motivá-los para começar.

Tarefa: descreve o que os alunos deverão elaborar ao finalizar o trabalho. Os projetos podem ser uma página Web, uma apresentação em PowerPoint ou uma exposição oral do tema trabalhado (de acordo com o que o professor planejou).

Processo: especifica os passos que os alunos devem fazer para concretização da tarefa, incluindo orientações sobre como subdividir as tarefas, detalhes dos papéis que podem assumir cada um dos alunos e estratégias de trabalho.

Recursos: disponibiliza aos alunos uma lista de sites Web a serem consultados para a realização do trabalho. Previamente, o professor tem que verificar se esses sites são confiáveis e estão atualizados de acordo com o tema em questão. Essa seleção de sites facilita a navegação pela rede e evita desvios do tema central. Podem ser incluídos outros recursos que não sejam da Internet.

Avaliação: nessa parte, são explicados os critérios que serão utilizados na avaliação do trabalho.

Conclusão: corresponde à finalização da atividade. Apresenta um resumo que leva à reflexão da atividade para reconhecer o que foi aprendido.

Referências:
http://www.vivenciapedagogica.com.br/wq-  Acesso em 26 de agosto de 2011.

domingo, 21 de agosto de 2011

RESUMO DO TEXTO: SILVA, M. Interatividade: uma mudança fundamental do esquema clássico da comunicação.

O autor para dar dimensão ao que se passa com os fundamentos teóricos da comunicação coloca em destaque o trio básico emissão-mensagem-recepção e evoca aquilo que M. Marchand chama de “uma mudança fundamental do esquema clássico da comunicação”. A modalidade de comunicação presente no século XX está centrada na transmissão, na distribuição, que são os fundamentos da mídia de massa: cinema, imprensa, rádio e tv.
Percebemos que muda no estatuto do receptor; o que muda em termos de participação-intervenção, quando a mensagem muda de natureza e o emissor muda de papel, sendo assim, a mídia de massa redefini suas estratégias de organização e funcionamento.
Na perspectiva da interatividade, é preciso que o suporte informacional disponha de flexibilidade, de disposições para a intervenção do usuário. Marchand, refere-se aos serviços que dispõem de flexibilidade, que permitem a intervenção do usuário. De consumidor passivo que era, o receptor pode se tornar ativo, na medida em que os meios dessa atividade estarão ao alcance de sua mão.
Empresários da informática reconhecem a demanda social por interatividade e anunciam o aprimoramento das tecnologias interativas. Eles prometem uma nova geração de aplicativos para a internet com funcionamento relativamente simples e preço acessível, prevendo que até meados desta década mais da metade da população mundial usará algum aparelho conectado à rede. Garantem maior integração de diferentes funções (vídeo, áudio, texto e interatividade) num terminal capaz de enviar, receber e tratar a informação. Vislumbra a possibilidade de o usuário interagir em tempo real com alguém, como videoconferência, ou vincular mídias clássicas como TV, cinema, rádio e imprensa à interatividade da rede.
Para Baudrillard, a interatividade nos ameaça por toda parte. Não há mais distinção entre homem/máquina: a máquina situa-se nos dois lados da interface. Talvez não sejamos mais que espaços pertencentes a ela...
Silva, não compartilha dessa visão simplificadora, que só enxerga a impossibilidade do gênero humano diante das máquinas contemporâneas. Já Sinova, parte da percepção de que os públicos são intrusos, no atual processo de comunicação. Acredita que as novas tecnologias possam remediar a situação desequilibrada do processo da comunicação, uma vez que permite a intervenção do receptor. Cada vez mais, os públicos estão reclamando ser ouvido, ter  espaço nos meios de comunicação.
Seguidores de Baudrillard, não acreditam na possibilidade social de participação-intervenção. Estão certos de que os receptores encontram-se passivos e sedentários em seus sofás e, o que seria ainda mais grave, não percebendo a programação como imposição, mas como necessidade.
O autor transita entre as polarizações interessado em potenciar uma nova competência comunicativa. Vê a presença complexa de duas tendências: mobilização e despolitização. Em favor da primeira e contra a segunda, não há como desconsiderar a emergência das novas tecnologias comunicacionais hipertextuais.

sábado, 13 de agosto de 2011

RESUMO DO TEXTO: MORAN, José Manoel. Como utilizar a tecnologias na escola.

Atualmente há uma incessante produção de materiais e informações pedagógicas e não pedagógicas. Nesse “conturbado” processo encontra-se o professor que tem o papel de mediador das relações sociais e selecionar as informações, fazendo com que se tornem aliadas do processo ensino-aprendizagem.
O texto retrata o papel desestimulante que professores que dão tudo mastigados, que facilita a vida dos alunos não o incentivando a ser reflexivo nem muito menos participativo. A aula se torna interessante quando o professor tem planejamento didático, sendo ele aberto e flexível, que leve em consideração as experiências, opiniões de seus alunos.
A tecnologia no espaço educacional pode contribuir em pesquisas didáticas, ajudando a encontrar o que se deseja e também organizar informações que parecem confusas e dispersas. Para que a aprendizagem ocorra temos que buscar informações significativas e não buscar informações desnecessárias, sem caráter pedagógico.